Horta comunitária será implementada em terreno entre Câmara e Policlínica

 

No próximo sábado (15), às 8h, servidores, moradores e associação da cidade vão plantar no terreno ocioso entre a Câmara Municipal e a Policlínica no Centro de Santa Teresa. 

 

Incentivar a troca de mudas, o plantio de plantas medicinais, o uso e a utilização das plantas em benefício da saúde, fortalecer a agricultura familiar, a produção de fitoterápicos a serem usados pela rede pública de saúde e tornar Santa Teresa uma referência em plantas medicinais.

Esses são alguns dos benefícios da implementação de hortas comunitárias urbanas que terá como projeto piloto o terreno ocioso entre a Câmara Municipal e a Policlínica no Centro de Santa Teresa.

“A implantação de hortas comunitárias em espaços públicos traz novas possibilidades no tratamento de problemas de saúde de baixa complexidade, com a utilização de plantas medicinais em forma de chá”, disse o responsável pelo projeto “Banco de Plantas”, Robson Côgo.

Alguns tipos de chá já vêm sendo utilizados em escolas particulares do município em substituição aos medicamentos convencionais. “As hortas medicinais podem oferecer suporte para essas unidades escolares e também para hospitais, ampliando a fonte de recursos e trazendo uma nova cultura de medicação natural”, avaliou Ilka de Souza Leite Cotta, que faz parte da Associação de Agricultores Familiares de Santa Lucia, idealizadores do projeto.

Na Sessão Ordinária da Câmara do dia 4 de setembro os vereadores Maria Josete Zottele Ferri (MDB) e Bruno Henriques Araújo (PV) fizeram indicação para a Prefeitura Municipal adotar os estudos necessários para o projeto e, no próximo sábado (15), às 8h, servidores, moradores e a associação irão preparar o terreno para iniciar o plantio das mudas na horta.

“Essa medida dará melhor destinação aos espaços sem uso, podendo ser materializada através de parcerias entre o poder público e a sociedade, com a coordenação de associações comunitárias e participação de pessoas interessadas no voluntariado”, explicou o vereador Bruno, complementando: “Teremos em breve um espaço na policlínica para manipular as plantas”.

Agrião, arnica, babosa, camomila, malva entre outras mudas serão processadas em pomadas, chás e xaropes para tratamento de Alzheimer, dores de cabeça e psoríase (manchas pelo corpo), por exemplo. A intenção do grupo é que todos participem para fazer trocas de mudas e manter esse e outros espaços na cidade produtivos.

O aproveitamento desses espaços públicos poderá facilitar a integração comunitária, abrir importante espaço para discussão sobre os benefícios dos fitoterápicos e da alimentação natural, tratar sobre sustentabilidade e meio ambiente, além de fortalecer a tradição milenar do uso das plantas medicinais.

 

Data de Publicação: segunda-feira, 10 de setembro de 2018