O processo de tombamento foi iniciado em 2013 pela professora Laurany Márcia Matiello Redins, moradora da cidade, e incluía 32 imóveis isolados em área urbana e rural do município. Em 2015, criou-se uma comissão técnica composta por historiadores, arqueólogos e representantes da Secult e do Conselho Estadual de Cultura (CEC) para analisar o tombamento proposto.
Em março deste ano o CEC aprovou o tombamento provisório. No começo de julho, foi realizada reunião pública na Câmara Municipal para esclarecer melhor como funciona o processo de tombamento.
A arquiteta da Secult, Eliane Lordello, participou desta reunião e disse que um tombamento não pode ser visto como algo negativo e sim um mérito e um reconhecimento. “Isso garante a identidade e a força do local, além de ser algo eminentemente afetivo”, completou.
O tombamento é um ato administrativo que objetiva preservar – com aplicação da lei – bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
A participação popular nesta audiência é um importante mecanismo democrático para, junto com a análise do CEC, aprovar a minuta de tombamento definitivo, seguindo para a publicação no Diário Oficial.
29/08/2019